No Brasil e no mundo, ainda é muito comum o desenvolvimento, na maior parte das escolas, de um formato de educação tradicional, aquele em que os alunos estão sempre dispostos em fileiras e o professor é o detentor do conhecimento e transmite-o de forma expositiva. Esse tipo de ensino é conhecido por todos aqueles que passaram pela sala de aula. Sendo assim, os professores também foram ensinados e treinados para reproduzir as experiências de aprendizagem em que o docente fala e o aluno ouve e copia. Assim, acabamos por não dar espaço para a criatividade e o protagonista, uma vez que os alunos apenas reproduzem teorias e conceitos.
Muitas pesquisas já sugerem a importância da variedade de métodos para potencializar a aprendizagem. Mas estamos tão acostumados com a aula expositiva – que sim, continuará funcionando muito bem e não deve ser deletada da vida docente – que muitas vezes não conseguimos pensar em formas de enxergar o processo do aprendizado por outro ângulo.
Por isso, trouxemos algumas para te inspirar. Vamos lá?
Aula ao ar livre
Contato com a natureza é uma forma de despertar as emoções, o que é fundamental para a experiência de aprendizagem. Então, é interessante que os alunos possam usar outros espaços da escola para aprender. Uma ideia legal é levá-los para o pátio ou jardim e deixar um tempo de calma e silêncio para a leitura prévia do conteúdo da aula.
Atividade invertida
É muito comum que os estudantes sempre respondam a questionários prontos e bem direcionados, mas e se o aluno fosse responsável por elaborar as perguntas? Essa proposta pode ser realizada em grupos, o que contribui com a troca de conhecimento e o desenvolvimento de empatia e respeito às ideias dos colegas.
Rotina de pensamento
“Ver, pensar, perguntar” – antes da aula expositiva pode existir um trabalho que desperte nos alunos os conhecimentos prévios que eles certamente têm. Para essa rotina é preciso selecionar imagens (fotos, pinturas, charges) que tenham relação com o conteúdo. Depois de apresentar a imagem com um tempo para que eles observem-na, você passará a questioná-los. “O que você sente?” “O que você está vendo?” “Qual pergunta faria a quem está na imagem?” O que você sabe sobre a imagem que está vendo?”.
E aí, prof, o que acha de inserir essas práticas em sua rotina?