É consenso que nossos alunos nasceram na era digital. Eles estão acostumados a estímulos de aplicativos e plataformas digitais, interagindo com redes sociais. São os chamados geração Z, que estão na idade entre 10 e 24 anos.
Saiba mais
As relações digitais são tão importantes para os jovens quanto o contato pessoal. Eles fazem parte da geração digital, que é aquela que mais tem acesso à informação.
Compreender essa mudança é compreender o que pode ser feito na educação e o quanto ela impacta de fato o aprendizado, compreendendo os desafios e superando dificuldades.
Como inserir a escola nesse novo contexto
O ponto de partida é contextualizar esse mundo na realidade escolar, usar ferramentas que aproximem o mundo dos estudantes à sala de aula, permitindo uma reflexão sobre temas essenciais, como internet segura, uso consciente das redes sociais, notícias falsas e dados.
Questões que permeiam o mundo digital são passíveis de mudanças culturais e de paradigmas. São pontos de trabalho essencial para a sala de aula, fazendo os estudantes compreender que a tecnologia tem o seu lado benéfico e também o lado não benéfico, que pode comprometer os estudos e interferir em sua vida pessoal como os casos de cyberbullying.
Pontos de atenção
Alguns pontos precisam de atenção, especialmente o ensino de leitura na esfera digital, que é repleto de multimodalidade, como imagens e vídeos. É necessário trabalhar esses textos em sala de aula, diminuindo dificuldades e trabalhando essa multimodalidade.
Um exemplo disso é o trabalho com os diferentes gêneros digitais como memes e charges, e também com as redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram, que possuem finalidades diferenciadas.
O Twitter traz uma quantidade mínima de caracteres, o Instagram trabalha com a imagem, fomentando e intensificando que os alunos se tornem responsivos ativos e o Facebook cabe em ambas modalidades, sem o limite de caracteres.
Nova maneira de aprender
Nossos estudantes aprendem e interagem de maneira diferenciada, conectados a esse novo mundo. Um desses caminhos é o diálogo, chamando a atenção para o que está sendo compartilhado e a forma com que estão interagindo com as ferramentas digitais.
Abordar novos desafios e estudos de casos é essencial para o processo de aprendizado e algumas ferramentas auxiliam nesta transição. Uma delas é o Google Classroom, que permite uma grande interação com o conteúdo a ser trabalhado, inclusive com a Internet, sem a necessidade de sair da tela.
Essas ações são importantes para uma mudança de pensamento, permitindo que nossos discentes não sejam somente consumidores de tecnologia, mas também produtores dela, ao terem oportunidade de vivenciarem e criarem conteúdo, ganhando autonomia e desenvolvendo o protagonismo juvenil.
Ferramentas digitais
O caminho passa pela inserção de ferramentas digitais no planejamento e no cotidiano escolar; vale inserir algumas que permitam criação e autonomia, como vídeos e produção de games.
Ações que independem de uma máquina física e podem ser incorporadas aos tablets e celulares dos discentes, ajudando a compreender que esses recursos são aliados ao seu processo de aprendizagem, além de auxiliar no desenvolvimento de habilidades como colaboração, empatia e resolução de problemas.
Benefícios
A tecnologia tem de ser encarada como uma propulsora a aprendizagem, capaz de alavancar a aprendizagem, e permitindo autoria e personalização do ensino, com a interação contribuindo para que os alunos vivenciem a aprendizagem ao mesmo tempo em que colaboram com a aprendizagem cognitiva.
E você, querido professor, quais ações tem realizado em sua de aula para integrar a tecnologia ao contexto escolar?
Um abraço,