Levante a mão quem nunca enfrentou problemas em relação a livros selecionados para leitura com as crianças? Levante a mão quem nunca vetou um livro potente em função de um assunto polêmico, de alguma passagem da trama, de algum detalhe da ilustração, do uso de certa palavra?
Será que, como sustenta Perry Nodelman, “quando se trata de crianças, rejeitamos livros com base na ideia de que eles podem ensinar a elas algo que nós mesmos já sabemos, mas que não desejamos que elas saibam de jeito algum”?
Afinal, estamos nos tornando censores?
