O STEAM é uma abordagem pedagógica que integra áreas do conhecimento. Sua abordagem é baseada em projetos e tem como objetivo despertar as diferentes habilidades e competências, incluindo as habilidades socioemocionais, preparando os estudantes para desafios futuros.
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A sigla STEAM foi criada nos Estados Unidos, na década de 1990, é um acrônimo para as disciplinas de Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
A abordagem STEAM permite que os estudantes resolvam problemas ao conectar ideias e o aprendizado interdisciplinar, fazendo com que seja protagonista e ativo no seu processo de aprendizagem e assim, mobilizando habilidades como: colaboração, empatia e cooperação, entre outros.
Nesta metodologia, o professor é mediador de conhecimento e responsável por aguçar a criatividade e a inventividade dos estudantes, com ações que que despertem o processo investigativo e a solução de problemas com construções de projetos integradores. A seguir, vamos conhecer como levar essa metodologia para a sala de aula.
Levando o STEAM para a sala de aula
Como vimos, o STEAM prevê a adoção do trabalho no campo da interdisciplinaridade com o foco do despertar a criatividade, inventividade, empatia, desenvolvimento integral e das áreas do conhecimento que podem partir da cultura maker, programação, robótica e/ou ações simples do currículo que requerem uma abordagem investigativa.
O primeiro passo para levar o STEAM pra a sala de aula é mudança necessária em nós professores, a fim de darmos o primeiro passo em uma abordagem rica em experimentação e significativa aos nossos estudantes. Para isso, podemos usar em sala de aula cinco etapas investigativas em que o estudante possa idealizar o seu projeto:
Desta maneira, a atividade deve ser planejada para que os discentes se sintam desafiados a trabalhar de forma colaborativa, compreendendo o seu projeto e buscando alcançar objetivo e fases, como abaixo:
Além, desses pontos, é essencial cuidar do:
1. Espaço de aprendizagem
O espaço de aprendizagem é o lugar para aceitar o desconhecido e o erro e além do trabalho colaborativo, é regulado por dois valores: segurança e respeito.
Os participantes das atividades devem entender que para uma convivência harmoniosa e produtiva, deve-se sempre cuidar dos outros, do espaço e de si mesmo. Assim, todos sabem qual a atitude necessária para o trabalho no ambiente e as intervenções do professor farão sentido para o estudante.
Com esta abordagem, busca-se sempre a autonomia a partir da empatia, criando vínculos com os estudantes, reconhecendo o contexto de cada um, descobrindo o que tem sentido e significado para eles e ajudando a criar um ambiente propício para aprender. Ao ampliar seu horizonte de conhecimento, o estudante ganha autoconfiança e segurança para ousar, conquistando cada vez mais autonomia.
2. Transformando conceitos em práticas
É importante que o professor olhe para o currículo e para os conceitos que permeiam o conhecimento e possibilite aos alunos trabalhar de forma prática, através da resolução de problemas. O professor deve permitir que os estudantes testem suas hipóteses através da educação mão na massa, e no caso do STEAM, unindo os conceitos das áreas de Ciência, Tecnologia, Artes, Engenharia e Matemática para resolver o desafio proposto.
3. Foco nos problemas reais
Para que os desafios façam sentido, é necessário que professor pense no contexto da sala de aula. É essencial propor desafios reais aos estudantes, para que eles possam atuar com problemas, levando e aplicando conceitos ao propor soluções. Eles devem se sentir motivados para atuar na sociedade e buscar respostas para questões que afetam sua comunidade.
4. Problematize
As perguntas são essenciais para que os alunos avancem nas hipóteses e para que o professor possa mediar a aprendizagem. Esse momento deve envolver debates e intervenções para instigar os grupos a encontrar novos caminhos na busca do conhecimento. O professor deve incentivar os alunos, sem dar respostas.
O desafio tem de ser interessante. Não leve respostas prontas, permita espaço para imaginação e criatividade, para que os estudantes produzam, testem e reflitam. O final deve vir acompanhado da sistematização dos conhecimentos, de forma que se sintam motivados a compartilhar o que aprenderam, o que pode ser através de um debate ou de apresentação.
5. Foco na integração das áreas do conhecimento
Na abordagem STEAM é essencial equilibrar o conhecimento das áreas estudadas! No desafio prático é importante explorar os conhecimentos das diferentes áreas do conhecimento e explorá-lo de maneira prática na construção do projeto.
Um abraço e até a próxima!