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Os cuidados necessários com a alfabetização na educação emergencial

A pandemia trouxe adaptações para as aulas, mas é bem difícil falar em educação emergencial para o ciclo da alfabetização. Isso devido às crianças estarem em processo de descoberta em que a presença e o acompanhamento do professor são essenciais, para que os estudantes possam ir avançado no processo de aprendizagem, além dessa etapa (como outras na educação) ser baseada no contato presencial.

A faixa etária das crianças é outro desafio, por justamente estarem se ambientando à nova rotina. Na escola, as crianças possuem uma rotina de estudos para que possam se adaptar, em que o lúdico está presente em atividades práticas para fortalecer a coordenação motora e contribuir para o raciocínio lógico, noções espaciais, escrita e cálculo, entre outros. É o mundo de descoberta e de experimentação!

Pais e professores estão aflitos com toda essa situação! No entanto, apesar de todas as dificuldades, esse é o momento em que devemos seguir com tranquilidade. A etapa da alfabetização é marcada por um ciclo e, com o retorno presencial, deverá ser feito um diagnóstico e aulas de reforço, para que os estudantes possam se recuperar nesse período.

Neste período de pandemia, também é possível promover ações para minimizar os impactos, juntando esforços. Vamos juntos ver algumas sugestões?!

Aposte no relacionamento com a família

É importante que professores e familiares se unam para que as crianças possam desenvolver atividades práticas e atividades relacionadas à alfabetização neste período.

Se as aulas forem ministradas por tecnologia, é necessário ter o cuidado com o tempo e com a administração da atividade, dado o suporte digital que a criança está utilizando para acompanhar a aula. Por exemplo, o celular, em que o cuidado se faz pelo grau da atividade, mas também com seu acompanhamento na tela, por isso o ideal é ouvir os familiares e criar com eles um planejamento conjunto.

As atividades podem ser híbridas, respeitando as especificidades de cada criança, mas nesse caso ter o material didático é um apoio é importante. É claro que aula mediada por tecnologia é algo inusitado, mas é necessário recordar que estamos em um momento atípico e que nada substitui o contato presencial dentro de uma sala de aula, principalmente na alfabetização. O diálogo é a chave para este momento!

Atividades diferenciadas

Vale apostar em projetos conhecidos que são exitosos, como leitura em família, mala da leitura e meu diário, entre outros. E também em velhos conhecidos como jogos, cantigas de roda, rimas etc. Se os estudantes tiverem acesso, vale a pena recomendar jogos digitais, com o intuito de ampliar o universo de experiências e potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento cognitivo.

Explore também atividades de observação e trabalhe com as habilidades socioemocionais, como propor atividades diferenciadas com esses temas, traçar roteiros e produzir guias de orientações aos familiares para que possam trabalhar com os pequenos.

Proponha uma rotina

Estabeleça com os familiares uma rotina que inclua intervalos, leituras, brincadeiras, atividades e exercícios. Oriente-os sobre como proceder no caso de as crianças ficarem inquietas diante das propostas e mostre aos familiares a fonte de aprendizado que podem ter as atividades compartilhadas, como fazer uma receita junto com a criança ou até uma atividade física, mesmo diante da rotina em casa.

Outro aspecto importante é a orientação referente ao processo de aprendizagem, como manter o diálogo com as crianças, aguçar a criatividade e a fazer perguntas norteadoras sobre as atividades para que possam tecer reflexões.


A alfabetização é um período marcante, que requer atenção e cuidados e mesmo diante deste cenário pode ser prazeroso, porque o conhecimento adquirido nesse momento é rico e merece ser considerado, alternando com momentos de leitura e escrita.

Um abraço carinhoso,

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